“Lamento que os meus bispos se tenham comportado como golpistas, (…), que se tenham desqualificado como mediadores, como testemunhas [no diálogo], porque a mensagem deles era o golpe”, disse em Manágua, o chefe de Estado de 72 anos numa cerimónia que reuniu milhares de partidários.
Os bispos da Nicarágua têm atuado como mediadores entre o Governo e a oposição na crise política que, nos últimos três meses, regista mais de 280 mortos e cerca de dois mil feridos.
A Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN), presidida pelo cardeal Leopoldo Brenes, apelou a uma reforma do poder e à organização das primeiras eleições gerais em 2019, em vez de 2021 (quando termina o mandato de Ortega). O Presidente da Nicarágua rejeitou sempre estas propostas.
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