No dia Internacional dos Direitos Humanos, o presidente da República associa-se ao apelo das Nações Unidas, “alertando para a tendência de normalização de uma escalada militar global ilimitada, com consequências na proteção e defesa dos Direitos Humanos, distorcendo valores e normas universalmente acordadas e descredibilizando instituições multilaterais”.

“A promoção dos Direitos Humanos não pode ser negligenciada, mas reforçada através de lideranças fortes, imunes a interesses, preconceitos, inércias, estereótipos e heranças arreigadas”, afirmou o chefe de Estado numa mensagem publicada no site da Presidência da República na Internet.

Para o presidente, “defender a Paz e o diálogo como forma de resolução dos conflitos, enfrentar o racismo, a discriminação racial, a xenofobia, a intolerância religiosa, a desigualdade de género, a violência ‘online’, a desinformação, o discurso e o incitamento ao ódio, o desrespeito pelas leis internacionais são imperativos do tempo presente”.

“Neste 10 de dezembro, o presidente da República recorda ainda que a implementação da Agenda do Desenvolvimento Sustentável e dos seus 17 Objetivos, com que Portugal está comprometido, está diretamente relacionada com os Direitos Humanos, impulsionados pelo progresso alcançado em todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentado, sendo estes alavancados pelos avanços em matéria de Direitos Humanos”, sustentou.