"Fiquei surpreendido porque tudo aquilo que tinha lido e ouvido, foi ultrapassado pelo que vi. E isso é muito gratificante", reconheceu Marcelo Rebelo de Sousa, depois de assinar o Livro de Honra da Marinha.
"Esta escola de tecnologias navais é essencial para a formação de quem tem um papel na marinha ao serviço do país", disse Marcelo Rebelo de Sousa no final da visita que efetuou à Escola de Tecnologias Navais (ETNA) da Marinha Portuguesa, na Base do Alfeite.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas depois de ver a atuação dos militares da marinha no combate a incêndios, socorro a vítimas de catástrofes, acidentes de viação e evacuação área de feridos, entre outras -, salientou o facto de a formação da Marinha também preparar os formandos para vida civil.
Sempre acompanhado pelo CEMA (Chefe do Estado Maior da Armada), almirante António Silva Ribeiro, o Presidente da República ficou a saber que Marinha Portuguesa tem mais de 350 cursos em 20 áreas de formação, alguns direcionados exclusivamente para a área militar, outros vocacionados para "competências" que se destinam a apoiar a comunidade.
"Temos aqui uma formação para cumprir a missão nacional clássica, que nós chamamos Defesa Nacional, mas também missões, que são missões de serviço à comunidade, permanentes, como foi o caso de Pedrógão, ou como as intervenções nos sismos dos Açores", acrescentou.
"É um sistema muito completo dentro da marinha e no serviço à comunidade. E as pessoas não imaginam que existe esta formação e que existe uma escola como esta. É impressionante. E até o chegar ao pormenor da restauração - há muitas outras formações, bem entendido - revela que há aqui uma prática, uma experiência muito antiga e por vezes desconhecida, mas os portugueses estão a começar a conhecê-la ainda mais", disse o Presidente da República.
De acordo com a Marinha Portuguesa, em média são ministrados anualmente na ETNA mais de 400 cursos a cerca de 3.700 formandos, o que significa um total de 50.000 horas de formação.
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