“No nosso entendimento, não é para privatizar o socorro pré-hospitalar, não é para privatizar o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) muito menos”, afirmou Sérgio Janeiro, que foi ouvido na Comissão de Saúde, a pedido das bancadas do PS e do Chega.
Depois de salientar que não é político, o responsável do instituto adiantou que o plano “está em construção” e garantiu que está a “aproveitar muito bem toda a atenção e disponibilidade que a tutela está a dar ao INEM neste momento”.
Em termos de alterações, têm a ver com o “reforço do papel regulador do INEM”, defendeu Sérgio Janeiro, para quem o instituto precisa de poder estender mais responsabilidades, de forma sustentada e regulada, aos seus parceiros, principalmente os bombeiros e a Cruz Vermelha Portuguesa, que devem ver as suas competências aumentadas.
Além disso, preconizou a extensão da formação dos técnicos de emergência pré-hospitalar aos restantes parceiros, alegando que essa profissão não deve ser exclusiva do INEM.
Adiantou ainda a necessidade de rever os protocolos de triagem ao admitir que eventualmente estão a acionar demasiados meios neste momento.
“Tem de haver uma ativação mais criteriosa e temos de ajustar as ativações aos recursos que existem, para termos a certeza de que as situações mais graves são acudidas ainda mais rapidamente”, disse o presidente do INEM.
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