“Foi com profundo pesar que tomei conhecimento do falecimento do meu muito querido irmão e compatriota Max Stahl”, refere Francisco Guterres Lú-Olo, numa mensagem.
“Exprimo o meu reconhecimento por tudo quanto este homem de causas e valores fez pelo nosso país e pelo nosso povo, antes e depois da restauração da nossa independência”, sublinha.
Lú-Olo recorda que, a título pessoal e como chefe de Estado, teve “o privilégio e a honra de privar” com o jornalista, notando a forte ligação de Stahl aos timorenses.
“Sinto que uma parte dos timorenses parte também com este nosso irmão. A saudade que sentimos será eterna”, refere.
“O Presidente da República manifesta o seu profundo pesar à família do saudoso Max Stahl, que sempre foi a sua retaguarda segura desde que o conhecemos em Timor-Leste”, conclui.
Max Stahl morreu num hospital de Brisbane, Austrália, vítima de uma doença prolongada.
O jornalista foi condecorado pelo Estado e o Parlamento Nacional atribuiu-lhe a nacionalidade timorense em 2019.
Christopher Wenner, que começou a ser conhecido como Max Stahl, iniciou a sua ligação a Timor-Leste em 30 de agosto de 1991 quando, disfarçado de turista, entrou no território para filmar um documentário para uma televisão independente inglesa.
Entrevistou vários líderes da resistência e, depois de sair por causa do visto, acabou por regressar, entrando por terra, acabando, em 12 de novembro desse ano por filmar o massacre de Santa Cruz.
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