Esta sexta-feira, num encontro entre os presidentes da Turquia e da Finlândia, Erdoğan ratificou a sua posição em relação à entrada da Finlândia. Aquando das primeiras movimentações da possível entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, a Turquia colocou entraves.
"Decidimos começar o procedimento de ratificação no nosso parlamento para a proposta de adesão da Finlândia à NATO", afirmou o presidente turco em conferência de imprensa.
Recep Tayyip Erdoğan espera que este procedimento seja votado antes da eleições presidenciais na Turquia previstas para maio.
No caso da Finlândia, com eleições marcadas para Abril, o atual governo já passou toda a legislação necessária para uma possível entrada na NATO, que começou após a invasão da Rússia à Ucrânia. O único entrave vinha da Turquia que se estendeu ao governo húngaro, que apesar do apoio de Viktor Orban, continua a arrastar o assunto no parlamento.
Apesar do encontro produtivo para a Finlândia, a Suécia pode não estar integrada nesta abertura, com a Turquia a pedir à Suécia uma posição mais forte frente ao terrorismo e aos separatistas curdos. A Turquia também quer a extradição de alguns desses separatistas que estão na Suécia.
Em relação a esta divisão, o presidente da Finlândia afirma que continuará a apoiar a possível entrada da Suécia na NATO. Na conferência de imprensa conjunta, Niinisto frisou que "a adesão da Finlândia não fica completa sem a Suécia".
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