A Direção-Geral da Saúde (DGS) refere, em nota enviada às redações, que este ano a vacinação contra a gripe se inicia mais cedo devido à situação de pandemia.
“Em 2021, em contexto de pandemia covid-19, mantêm-se medidas excecionais e específicas no âmbito da vacinação gratuita contra a gripe, nomeadamente o início mais precoce, a vacinação faseada e a gratuitidade para os profissionais que trabalham em contextos com maior risco de ocorrência de surtos e/ou de maior suscetibilidade e vulnerabilidade”, sublinha a autoridade de saúde.
"A vacina contra a gripe é fortemente recomendada para grupos prioritários da
população e é uma medida de prevenção primária com impacte na ocorrência e
gravidade da doença", salienta.
A DGS informa ainda que esta fase, com início a 27 de setembro, privilegia novamente os grupos prioritários. e destina-se "a pessoas em determinados contextos, incluindo residentes, utentes e profissionais de estabelecimentos de respostas sociais, doentes e profissionais da rede de cuidados continuados integrados e profissionais do Serviço Nacional de Saúde. Nesta fase estão ainda incluídas as grávidas".
Já a segunda fase visará "outros grupos-alvo abrangidos pela vacinação gratuita, destacando-se pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas portadoras de doenças ou condições que constam na Norma da vacinação contra a gripe 2021/22"
A DGS apela à adesão das pessoas que têm critério para a vacinação contra a gripe, num processo que será feito de forma organizada, decorrendo nos próximos meses.
“Há algo que nós sabemos: vão seguir em paralelo o processo de vacinação da gripe e o processo de vacinação da eventual terceira dose para a covid-19. Tem de ser dada prioridade à vacinação da gripe, porque essa é certa, e entre a toma de uma dose de vacina da gripe e a eventual terceira dose da vacina anticovid têm de mediar pelo menos 14 dias”, afirmou António Costa.
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