Num comício em Glasgow para apoiantes do SNP, Swinney, recentemente eleito líder do partido e primeiro-ministro da Escócia — que juntamente com Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte formam o Reino Unido – criticou as decisões tomadas pelo governo central em Londres, afirmando que significaram para a Escócia “Brexit e uma crise de custo de vida”.

O governante afirmou que continua a apoiar a via da independência da Escócia como forma de garantir que as decisões sobre o país sejam tomadas na Escócia e não em Westminster (Londres).

“Uma combinação de cortes em Westminster e o Brexit (a Escócia rejeitou a saída do Reino Unido da União Europeia no referendo de 2016] reduziu o dinheiro disponível para o NHS (serviço nacional de saúde), outros serviços públicos e habitação”, afirmou.

“Só o Brexit eliminou milhares de milhões de libras da economia escocesa”, acrescentou Swinney, que descreveu a Escócia como um lugar “maravilhoso, diversificado e inspirador”.

“Nestas eleições, são esses princípios que vão orientar a minha abordagem. Então, peço que votem no SNP para tirar os Conservadores do governo. Apelo às pessoas para que votem no SNP para colocar os interesses da Escócia em primeiro lugar”, insistiu.

Swinney foi eleito no mês passado líder do SNP e primeiro-ministro escocês, na sequência da demissão de Humza Yousaf do cargo de chefe do Governo escocês, depois do colapso da coligação com os Verdes.

Aquando da dissolução do Parlamento britânico, na semana passada, o SNP detinha 43 dos 59 lugares que correspondem à região da Escócia. A Câmara dos Comuns do Parlamento de Westminster (central) tem um total de 650 lugares.

O primeiro-ministro britânico, o conservador Rishi Sunak, convocou eleições legislativas no Reino Unido para 04 de julho.

Por lei, o Reino Unido deve realizar eleições legislativas e eleger um novo parlamento pelo menos de cinco em cinco anos, mas a data específica é determinada pelo chefe do governo.