“Mesmo a relação (da Holanda) com o nosso mais importante aliado não é evidente como no passado”, declarou Rutte, num discurso no Parlamento Europeu, referindo-se aos norte-americanos.
Rutte aludiu à rejeição de Donald Trump do Acordo de Paris sobre o clima e ao acordo nuclear iraniano, além da imposição de taxas aduaneiras sobre o aço e alumínio exportados pela Europa para os Estados Unidos.
Mark Rutte, que acentuou o facto de a nação europeia e os Estados Unidos continuarem como “amigos e aliados”, instou o Parlamento Europeu a discutir o futuro da Europa.
“Para nossa defesa, é importante que continuemos a dialogar com os Estados Unidos, mesmo que possam existir querelas de famílias importantes no presente”, referiu o primeiro-ministro, da ala liberal.
O primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, corroborou com a necessidade de a Europa unir-se, porque, sublinhou, Trump está “persuadido que uma União Europeia desunida é melhor”.
Timmermans foi mesmo mais longe ao afirmar que as relações União Europeia/Estados Unidos “não serão abatidas por um Presidente”.
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