Segundo relatos das agências de notícias internacionais, várias centenas de migrantes, cerca de 350, chegaram a Tijuana nas últimas horas, tendo alguns tentado passar a vala que separa o México dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos reforçaram a segurança e fecharam alguns acessos da fronteira entre Tijuana e San Diego.
O principal contingente da caravana avança em vários grupos pela região noroeste do México, ainda a 2.000 quilómetros de Tijuana.
Após um mês de travessia, o principal grupo de migrantes, na sua maioria hondurenhos, partiu, terça-feira, de Guadalajara e encontra-se dividido pelos estados de Nayarit e Sinaloa.
"Na segunda-feira chegaram 400, terça-feira mais 1.000 e espera-se que hoje cheguem outros 1.000", indicou o subsecretário do Governo de Sinaloa, Marcos Osuna.
A maioria dos integrantes de uma segunda caravana de hondurenhos continua na Cidade do México, onde, segundo os últimos dados das autoridades, 1.200 descansam num complexo desportivo da capital.
Outros 2.000 migrantes, maioritariamente provenientes de El Salvador, continuam a avançar pelo estado de Vera Cruz, ainda longe da fronteira.
Há ainda outro grupo de salvadorenhos que inclui 1.800 pessoas.
A primeira caravana migrante partiu a 13 de outubro de São Pedro Sula, nas Honduras, e entrou no México a 19 de outubro.
A caravana de migrantes da América Central a caminho da fronteira com os EUA foi um dos temas escolhidos pela campanha republicana às eleições intercalares norte-americanas do passado dia 06.
Durante a campanha, o Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu impedir os migrantes de entrarem no país e enviou cerca de 4.800 militares para a fronteira.
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