“Os dados recolhidos nas Declarações de Colheita e Produção atestam um crescimento do volume, com um total de 7,5 milhões de hectolitros (hl), representando um acréscimo de 10% face à campanha de 2022/2023”, avançou, em comunicado, o IVV.
Em comparação com a média das últimas cinco campanhas, o acréscimo é de 13%.
Destacam-se as regiões dos Açores, Lisboa, Bairrada e Trás-os-Montes, com acréscimos superiores a 20%.
Por sua vez, as regiões dos Verdes e da Beira Interior tiveram quebras de produção de 8%.
Segundo a mesma nota, as produções aptas para Denominação de Origem (DO) e Indicação Geográfica (IG) atingiram, nesta campanha, 91% da produção nacional.
“Em linha com o verificado nos últimos anos, é predominante a produção de vinhos tintos, representando 59,6% do total produzido. O volume dos vinhos brancos, ligeiramente acima dos 2,5 milhões de hectolitros, tem um peso de 33,8% e os vinhos rosados de 6,7%”, detalhou.
Para o aumento da produção contribuiu, sobretudo, a “reduzida ação das pragas e doenças” e as novas plantações de vinha.
O IVV está integrado na administração indireta do Estado, com autonomia administrativa.
Este instituto atua na cobrança de taxas, coordena a aplicação de medidas de gestão do património vitícola e desenvolve ações para o reforço da competitividade e internacionalização do setor.
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