Segundo uma nota da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o agravamento das condições meteorológicas pode ainda dar origem a cheias (devido ao transbordo de rios e ribeiras), arrastamento para as estradas de objetos e estruturas móveis por causa do vento e a formação de lençóis de água que condicionem a circulação rodoviária.
Com base na informação adiantada pelo IPMA, a chuva deve ser sentida neste fim de semana de forma mais intensa na região Norte, sobretudo no Minho e Douro Litoral, com o Centro a ser também afetado no domingo.
Já o vento pode traduzir-se em rajadas com mais de 40 km/h a partir da tarde de dia 24 (sábado) no litoral oeste e nas terras altas mais a Sul, mas pode chegar a rajadas de 80 km/h nas terras altas de Norte e Centro.
Por último, a agitação do mar será mais forte na madrugada de dia 25, entre a meia-noite e as 06:00 de domingo, com ondas até quatro metros de altura na costa a norte do cabo Mondego.
“A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações”, pode ler-se no aviso.
Nesse sentido, a Proteção Civil apela à desobstrução dos sistemas de escoamento das águas e à fixação de estruturas suspensas ou amovíveis, além de uma maior precaução na circulação junto a áreas arborizadas e zonas ribeirinhas.
É também recomendada a adoção de uma condução mais defensiva e que não se pratiquem atividades ligadas ao mar, nomeadamente pesca, desportos náuticos ou passeios à beira-mar.
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