“O quadro de dia 21 de dezembro mostra uma execução, em termos de pagamentos, de cerca de 7% - 1.100 milhões de euros. Espero que hoje ainda se consiga melhorar essa marca, mas, claramente, vamos ficar abaixo do objetivo”, afirmou, em Lisboa, António Costa Silva, numa conferência de imprensa conjunta com os ministros das Finanças, Fernando Medina, e do Trabalho, Ana Mendes Godinho.
Contudo, o governante assegurou que o executivo vai dedicar, a partir de janeiro, “muita atenção” à execução do PRR, prometendo ver com todos os organismos envolvidos as simplificações administrativas e os ‘workflows’ (fluxos de trabalho) mapeados “em termos do que é possível automatizar e digitalizar”.
Costa Silva lembrou que o PRR tem uma “lógica diferente” de todos os outros fundos europeus, tendo em conta que um país só recebe os valores em causa se “demonstrar cabalmente” que cumpre as metas e objetivos.
Neste sentido, referiu que Portugal já tem dois pedidos de desembolso aprovados, sendo que o último conta com cerca de 38 metas e objetivos cumpridos.
“O nosso foco é olhar para o próximo semestre e para o próximo ano tendo em conta fazer chegar o dinheiro às empresas e ao sistema produtivo”, concluiu.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, o PRR tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
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