Numa nota hoje divulgada, o PS expressou pesar pela morte de Odete Santos, endereçando sentidas condolências à família, amigos e ao PCP.
O PS assinalou que Odete Santos se manifestou desde cedo “contra a ditadura do Estado Novo” e que desempenhou “um papel de destaque na construção do regime democrático português, após a Revolução dos Cravos” dedicando-se à “defesa dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres e à luta pela igualdade social”.
"Odete Santos manifestou-se, desde cedo, contra a ditadura do Estado Novo, tendo desempenhado um papel de destaque na construção do regime democrático português, após a Revolução dos Cravos, dedicando-se, muito especialmente, à defesa dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres e à luta pela igualdade social", referiu o PS.
O PS acrescentou que Odete Santos deixou "testemunhos do seu empenho, da sua inteligência, da sua coragem e da coerência de princípios e de ação com a qual guiou a sua participação na vida política nacional”.
Entretanto, também o recém-eleito secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, lamentou na rede social 'X' a morte da "histórica militante", que "dedicou a sua vida à intervenção cívica e política".
O socialista dirigiu as "mais sentidas condolências" à família, amigos e ao PCP.
A antiga deputada e dirigente comunista Odete Santos morreu aos 82 anos, anunciou hoje o Secretariado do Comité Central do PCP.
Nascida em 26 de Abril de 1941, na freguesia de Pêga, concelho da Guarda, Maria Odete Santos era advogada, aderiu ao PCP em 1974 e foi deputada à Assembleia da República entre novembro de 1980 e abril de 2007, eleita pelo círculo de Setúbal.
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