A informação foi hoje transmitida à Lusa pela direção da bancada social-democrata.
Para avançarem, estas propostas terão de ser aprovadas na sexta-feira em plenário, já que nem PAN nem BE têm deputados suficientes para impor uma comissão de inquérito com caráter obrigatório (um quinto dos parlamentares em efetividade de funções, ou seja, 46).
Com esta abstenção do PSD, bastará o voto favorável do PS para a sua aprovação.
O BE avançou com uma proposta para um inquérito parlamentar “à atuação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social no âmbito do processo de alteração da propriedade do Global Media Group envolvendo o World Opportunity Fund, LDA (WOF), incluindo os atos de gestão do grupo, presentes ou passados, que sejam relevantes para a atual situação de instabilidade vivida pelo GMG e para o desfecho do chamado ‘negócio da LUSA’”.
Já o PAN propôs a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito “ao processo de alteração da propriedade do Global Media Group envolvendo o World Opportunity Fund”, e que avalie “as práticas e atos de gestão” do grupo.
Quanto ao objeto deste inquérito, o PAN quer que o parlamento apure e avalie “as práticas e atos de gestão do Global Media Group e seus responsáveis, incluindo venda de património imobiliário e destino dado ao respetivo produto, no período que antecede a alteração da propriedade, na medida em que possam ter conduzido a variações patrimoniais justificativas da atual situação de instabilidade vivida pelo grupo”.
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