Os manifestantes estão desde as 08:00 a protestar em frente ao Ministério das Finanças e a exigirem ser recebidos pelo secretário de Estado das Finanças para falar sobre o setor.
Como não foram recebidos, tentaram entrar no edifício para “assinar o livro de reclamações, segundo disse à agência Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED).
“O oficial de serviço da polícia presente informou os manifestantes de que o Ministério das Finanças não tem livro de reclamações e, por isso, decidimos entrar à força por uma porta de garagem da Avenida Afonso D. Henriques, no Terreiro do Paço”, contou Luís Paulo Fernandes.
De acordo com Luís Paulo Fernandes, a polícia barrou a entrada dos manifestantes usando bastões e gás pimenta.
Os manifestantes encontravam-se cerca das 11:00 sentados no chão e o cordão policial continua à porta do edifício.
A Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) iniciou hoje três dias de protesto pela “sustentabilidade da atividade”.
Desde 2013 que estes empresários lutam pela aplicação da resolução 80/2013, aprovada por todos os partidos políticos no parlamento e publicada em Diário da República.
O documento “recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão”.
As manifestações começam hoje e prolongam-se por quarta e quinta-feira frente aos ministérios das Finanças, da Economia e da Cultura, ao Palácio de Belém, à Presidência do Conselho
Os membros da APED pretendem, ainda, realizar desfiles nestes dias nas avenidas Infante D. Henrique e de Brasília, Belém, avenidas Infante Santo e Álvares Cabral, Rotunda Marques de Pombal e Segunda Circular.
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