“O Presidente ordenou a elaboração de urgência de um novo quadro legal sobre o tipo de armas autorizados a circular entre a população civil”, indicou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, poucas horas depois do ataque que fez entre oito e onze mortes, de acordo com diferentes balanços provisórios.
Por enquanto desconhece-se a identidade dos dois atacantes que dispararam contra alunos, professores e funcionário da escola 175 de Kazan.
Um dos atiradores envolvidos no ataque foi abatido, tendo outro sido detido pela polícia, referem as agências de notícias.
Segundo Rustam Minnikhanov, o governador da república de Tartária, da qual Kazan é capital, o ataque matou pelo menos um professor e sete alunos — quatro rapazes e três raparigas — e deixou 21 outras pessoas hospitalizadas.
Anteriormente, a agência de notícias russa RIA Novosti escrevera, citando os serviços de emergência, que o ataque tinha feito 11 mortos.
O Ministério da Educação disse à TASS que há pelo menos 32 feridos.
As autoridades reforçaram a segurança nos estabelecimentos de ensino de Kazan, a 700 quilómetros a oeste de Moscovo.
A polícia iniciou uma investigação sobre o ataque contra a escola 175 de Kazan, na Tartária, uma região maioritariamente habitada por muçulmanos.
Na altura do ataque estavam no edifício 714 crianças, 70 funcionários, entre os quais 52 professores.
Entretanto, o Ministério do Interior disse que está a ser organizada uma operação antiterrorista na zona.
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