Os Estados Unidos anunciaram, esta terça-feira, que Rússia e Ucrânia concordaram em evitar os ataques no Mar Negro, num primeiro passo nas negociações realizadas na Arábia Saudita em busca de uma solução para a guerra.
O chefe da diplomacia francesa, Jean-Noel Barrot, considerou hoje que a ameaça de uma agressão russa na Europa "não é teórica", depois de um representante dos Estados Unidos ter rejeitado essa eventualidade.
A Casa Branca anunciou que que Ucrânia promete evitar o uso da força militar no Mar Negro. Acrescentando que a Rússia também aceita evitar ataques no Mar Negro.
A Rússia exigiu hoje uma ordem dos Estados Unidos à Ucrânia para um acordo sobre a navegação comercial no Mar Negro e apelou ao levantamento das restrições ao comércio de cereais e fertilizantes russos.
As defesas aéreas ucranianas abateram na segunda-feira 78 'drones' sobre diferentes regiões da Ucrânia, em resposta a um ataque russo que causou danos nas regiões de Kharkiv e Sumi (nordeste), Poltava, Kirovograd e Cherkasy (centro), Odessa (sul) e Kiev (norte).
As negociações entre as autoridades norte-americanas e russas sobre o conflito na Ucrânia terminaram hoje à noite, após mais de 12 horas, e os dois países vai emitir na terça-feira uma declaração conjunta, adiantaram as agências estatais russas.
As delegações da Ucrânia e dos Estados Unidos iniciaram hoje em Riade a reunião negocial para discutir uma possível trégua parcial nas infraestruturas energéticas e civis no conflito com a Rússia, disse o ministro da Defesa ucraniano.
A presidência russa (Kremlin) descreveu hoje a guerra na Ucrânia como "um assunto muito complexo" e disse que as conversações sobre o fim do conflito estão apenas no início.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje aos aliados da Ucrânia para pressionarem Moscovo a pôr fim à guerra, depois de novos ataques russos que causaram pelo menos três mortos e 10 feridos em Kiev.
O Presidente ucraniano pediu hoje aos seus aliados, incluindo aos Estados Unidos, que pressionem Moscovo com mais sanções, depois de um ataque aéreo russo com "mais de 200 drones" e bombas guiadas ter sido registado esta madrugada.
O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, chegou hoje à Coreia do Norte, onde se deve reunir com dirigentes do regime de Pyongyang, avançou a imprensa estatal russa.
Funcionários dos governos da Rússia e dos Estados Unidos abordarão a situação da Ucrânia durante uma reunião na Arábia Saudita na próxima segunda-feira, anunciou nesta quinta-feira o conselheiro diplomático do presidente Vladimir Putin.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que os ataques aéreos da Ucrânia contra o território russo vão continuar até que seja finalizado um documento sobre a eventual trégua parcial de 30 dias.
A Comissão Europeia garante estar a "trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana" para a União Europeia deixar de importar combustíveis fósseis russos, num plano europeu adiado duas vezes e que será apresentado dentro de semanas.
As negociações para um cessar-fogo na Ucrânia "vão começar no domingo em Jeddah", na Arábia Saudita, disse o enviado norte-americano para o Médio Oriente, depois de a Rússia ter anunciado uma trégua de 30 dias.
O Presidente francês disse hoje que a França e o Canadá são "aliados fiáveis" e vão continuar a exigir "compromissos claros" à Rússia para uma "paz duradoura" na Ucrânia e a "segurança de toda a Europa".
A Alta-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, defendeu hoje que a Rússia apresentou condições para um cessar-fogo que demonstram desinteresse em acabar com a guerra.
O presidente Donald Trump conversa esta semana com o seu homólogo russo Vladimir Putin, informou este domingo o emissário do mandatário americano para temas internacionais, Steve Witkoff, enquanto Washington pressiona Moscovo para que aceite uma trégua com a Ucrânia.
O Presidente ucraniano afirmou hoje que, na última semana, a Rússia lançou mais de 1.020 'drones' e cerca de 1.360 bombas teleguiadas na Ucrânia, sublinhando que, se Moscovo quisesse realmente pôr fim à guerra, não se comportaria assim.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, pediu ao secretário de Estado dos EUA o fim do uso da força no Iémen, mas Marco Rubio garantiu que Washington não tolerará novos ataques dos Huthis a navios norte-americanos.
Dizimada pela maior guerra de sempre, desde meados dos anos 50, a Europa passou de atriz principal da História para mera figurante. O carácter inédito desta queda justifica a complexa e inovadora solução que se seguiu: a União Europeia. A Europa unida manteve sempre o foco na reconstrução do contine
Rússia e a Ucrânia trocaram fortes ataques aéreos na última noite, com ambos os lados a reportarem mais de 100 drones inimigos sobre os respetivos territórios.