
A queda integral da parede deixou as habitações “a descoberto”.
À agência Lusa, a fonte adiantou que a Rua de Campo de Ourique se encontra fechada ao trânsito para a remoção dos destroços.
O alerta foi dado às 13:25, segundo o Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa, que tem no local seis viaturas e 15 elementos.
A diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil explicou à Lusa que os únicos habitantes do prédio não se encontravam em casa, mas existem outras 15 frações indiretamente afetadas, onde vivem 35 pessoas e que se localizam numa vila nas traseiras do número 85, através do qual é feito o acesso à via pública.
Até ao momento, ainda não foi permitida a saída às pessoas que se encontravam em casa no momento da derrocada e aquelas que chegaram entretanto estão a ser acompanhadas pelos bombeiros para conseguirem entrar através de uma passagem pelo prédio ao lado.
Para já, estão em curso os trabalhos de limpeza e depois serão avaliadas as condições de segurança, explicou Margarida Castro Martins, sublinhando que ainda existe perigo de derrocada.
Em função da avaliação das condições de segurança é que será decidida a necessidade de realojar, e de que forma, os moradores afetados.
Em declarações aos jornalistas no local, o chefe de operações do Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa José Caetano admitiu que o colapso da parede lateral do prédio possa ter sido provocado por obras que estão a decorrer no terreno adjacente, hipótese levantada também pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que estava a passar na rua no momento da derrocada.
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