A editora de "The Betrayal of Anne Frank: A Cold Case Investigation" [“Quem Traiu Anne Frank?”], da autora canadiana Rosemary Sullivan, anunciou que ia mandar recolher o livro, depois de ter surgido um relatório crítico às descobertas feitas.
A equipa de investigação do livro sugeria que um notário judeu chamado Arnold van den Bergh teria sido o responsável pela detenção de Anne Frank e da sua família durante a Segunda Guerra Mundial. O delator teria revelado o paradeiro da família em troca de proteção para a própria família.
Agora, de acordo com o Guardian, um novo relatório realizado por especialistas da Segunda Guerra Mundial foi publicado nos Países Baixos e defende que as conclusões da equipa de investigação do livro - composta por historiadores, um ex-agente do FBI, entre outros peritos - não resistia ao escrutínio.
O novo relatório do livro contradiz as conclusões e considera o trabalho do livro "amador".
"Não há provas suficientemente fortes para esta grave acusação", defenderam os peritos.
Em resposta, a editora holandesa Ambo Anthos disse que o livro deixaria de estar disponível e pediu às livrarias que devolvessem o stock do mesmo.
Apenas duas semanas depois do lançamento da obra, a editora neerlandesa já tinha decidido suspender a impressão da obra de Rosemary Sullivan, depois de terem surgido várias críticas e dúvidas de diferentes origens, em relação às conclusões da escritora canadiana.
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