As sondagens à boca das urnas mostram que a AfD (Alternativa para a Alemanha) ganha na Turíngia (33,5%) com uma vantagem de seis pontos percentuais e fica em segundo na Saxónia por uma margem de 1,5 pontos, dando por muito pouco a vitória aos conservadores da CDU.
A União Democrata-Cristã (CDU) da Turíngia já disse que vai procurar entendimentos para conseguir formar governo estadual, reafirmando que não haverá alianças com a AfD, que também aparece à frente nas sondagens das eleições que terão lugar a 22 de setembro, em Brandemburgo.
A Turíngia foi governada pela CDU até há dez anos, altura em que o Estado virou à esquerda. A Saxónia é governada pela União Democrata-Cristã desde a reunificação, em coligação com os Verdes e o SPD (Partido Social-Democrata) desde 2017.
Liderado pelo chanceler Olaf Scholz, o SPD não conseguiu passar dos 8,5%, segundo as sondagens — precisa de um mínimo de 5% para ter representação parlamentar estadual, que fica assim assegurada. Os partidos no poder em Berlim (SPD, Os Verdes e FDP) estão, no entanto, a perder influência em diversos Estados alemães de Leste.
A Alemanha e a Europa têm, por isso, os olhos postos na Turíngia e na Saxónia neste domingo, onde a extrema-direita ganha território.
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