A Federal Aviation Administration (FAA) vai pedir uma série de alterações para "resolver as condições inseguras" do Boeing 737 MAX, informou a agência em comunicado.
Algumas das mudanças foram discutidas publicamente pela Boeing, como atualizações de um sistema que previne a perda de sustentação, relevante em ambos os acidentes em que a aeronave esteve envolvida e a modificação de um sistema de sensores que também foi um fator em consideração nos desastres.
Outros requisitos incluem a instalação de um novo software e a revisão do manual de voo para solicitar os novos procedimentos à tripulação.
Os processos não incluem novos protocolos de trenio de pilotos. Esses serão anunciados mais tarde e disponibilizados ao público numa data posterior, disse ainda um porta-voz da FAA, citado pela agência France-Presse.
Todos os MAX estão em terra desde 13 de março de 2019, após um acidente da Ethiopian Airlines que matou 157 pessoas. Essa catástrofe ocorreu apenas alguns meses após um acidente com o Lion Air MAX, com 189 vítimas.
A FAA afirma que só permitirá que o avião voe novamente quando houver certezas de que o modelo cobriu todos os problemas de segurança.
A agência realizou voos de teste no avião no primeiro dia de julho.
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