Em conferência de imprensa, Meritxell Batet afirmou que seria "bom" que este debate seja realizado "o mais rápido possível" e que a investidura de Sánchez prospere, explicando que irá fixar a data depois de consultar o próprio candidato.
"O processo de investidura começa agora e, portanto, é o candidato que precisa de começar a juntar o apoio necessário para que a investidura chegue a uma conclusão bem-sucedida", acrescentou.
O chefe de Estado decidiu propor Sánchez depois de ouvir na quarta-feira e hoje a opinião de 15 líderes políticos, incluindo o presidente do Governo em funções, que recebeu em último lugar.
Todos foram ao Palácio da Zarzuela em nome das forças parlamentares para transmitir ao rei as suas preferências para a posse do próximo presidente, após as eleições gerais de 28 de maio.
Depois de receber Pedro Sánchez no seu gabinete em Zarzuela, Felipe VI convocou a presidente do Congresso para entregar o documento oficial pelo qual formula a sua proposta, de acordo com o estabelecido na Constituição.
Este documento foi lido por Meritxell Batet no Congresso.
O rei diz que, de acordo com o artigo 99.1 da Constituição, e "depois de consultar representantes indicados por grupos políticos com representação parlamentar", propõe Pedro Sánchez "como candidato à presidência do governo".
O presidente do Governo em funções, Pedro Sánchez, afirmou que assume a tarefa do rei com “honra e responsabilidade”, referindo ainda que sente uma “enorme gratidão pela confiança expressa pelo povo espanhol".
"É uma honra poder liderar a Espanha", disse Sánchez no Palácio da Moncloa, depois de Felipe VI ter informado a presidente do Congresso da sua decisão.
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