O soberano marroquino “quis realmente dar o seu perdão a 415 pessoas condenadas por diferentes tribunais do reino, algumas das quais estavam na prisão e outras em liberdade”, disse o ministério da Justiça em comunicado.
No dia do 64.º aniversário da “Revolução do rei e do povo”, celebrado a 20 de agosto, o rei de Marrocos concedeu igualmente o seu perdão a 13 reclusos “condenados em casos de terrorismo e participantes no programa Mossalaha (reconciliação)”, e um condenado beneficiou de uma “comutação da sua pena de morte para uma pena de 30 anos”.
Mas Mohammed VI não indultou qualquer dos detidos do movimento de contestação que agita a região do Rif, no norte do país, quando “muitos indícios” levavam a crer que iria fazê-lo, segundo a imprensa local.
No fim de julho, o monarca tinha indultado 40 presos desse movimento surgido em outubro do ano passado.
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