O auxílio financeiro será de 500 reais (cerca de 82 euros), valor que será pago numa única parcela, segundo informações publicadas no Diário Oficial da cidade do Rio de Janeiro.

O dinheiro será dado aos vendedores que se registarem previamente e que estejam credenciados para prestar serviços de venda de bebidas e comida junto aos chamados blocos de rua do Carnaval, que reúnem milhões de pessoas anualmente.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que a medida busca mitigar “o impacto socioeconómico nas famílias dos [vendedores] ambulantes do Carnaval” na capital ‘fluminense’, após decretar o cancelamento da festa pelo segundo ano consecutivo.

Em 04 de janeiro, Paes anunciou não haverá desfiles de Carnaval nas ruas do Rio de Janeiro, que deveriam acontecer entre o final de fevereiro e o início de março, devido à explosão de casos de covid-19.

No entanto, o governo municipal manteve os desfiles icónicos e majestosos das escolas de samba no sambódromo, embora posteriormente os tenha adiado para abril, a fim de evitar maior disseminação do vírus SARS-CoV-2, causador da pandemia.

São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, com 12 milhões de habitantes, e outro dos polos importantes do Carnaval brasileiro, seguiu o exemplo do Rio de Janeiro e também cancelou os blocos de rua e manteve os desfiles no sambódromo para abril.

O Brasil enfrenta uma nova vaga da pandemia de coronavírus e tem batido todos os recordes diários de infeções.

Na quinta-feira, o país, que tem 213 milhões de habitantes, registou um novo máximo de casos positivos da doença num dia, com 298.408 infetados, e voltou a ultrapassar os mil mortos associados à covid-19 pela primeira vez em cinco meses.

Desde o início da pandemia, o Brasil acumulou 26 milhões de casos e 630 mil mortes.

A covid-19 provocou pelo menos 5.710.711 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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