A polícia de Berlim deteve os dois indivíduos numa operação de segurança levada a cabo esta quarta-feira, 12 de julho. Winfrid Wenzel, porta-voz da polícia, afirmou ter razões para crer que os suspeitos são dois dos três ladrões que ficaram registados pelas câmaras de vídeo-vigilância perto do Museu Bode, em Berlim. Os ladrões apareciam encapuçados nas escadas que serviram para concretizar o roubo e, mais tarde, a atravessar a linha de comboio.
Até ao momento não se sabe o paradeiro da moeda em causa, roubada em março deste ano, embora se suspeite que tenha sido derretida, possivelmente para não deixar rasto.
No início da semana, a polícia alemã anunciou uma recompensa de 5 mil euros para quem der qualquer informação que conduza aos ladrões. Segundo o El País, o diário alemão Die Welt informa que os detidos são "membros de um clã árabe conhecido pela polícia e ativos em todos os âmbitos do crime organizado".
O porta-voz da polícia não deu detalhes sobre a identidade dos suspeitos mas considerou as detenções "um grande passo" para esclarecer o roubo.
Numa das faces da moeda está representado o perfil da rainha Isabel II, de Inglaterra, chefe de Estado do Canadá; na outra, uma folha de plátano, símbolo nacional canadiano.
Esta peça foi incluída no livro do Guiness em 2008 como a maior moeda de ouro do mundo, tendo 53 centímetros de diâmetro e três de espessura.
O museu tem uma das maiores coleções de numismática do mundo, sendo a mais antiga moeda datada do século VII antes de Cristo, proveniente da Anatólia, na Ásia Menor, região maioritariamente no atual território turco.
[Notícia atualizada às 16:47]
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