“As equipas de resgate do Ministério de Situações de Emergência da Rússia concluíram as operações de busca no Crocus [City Hall]”, lê-se no comunicado oficial.
Os especialistas intervieram para colmatar as consequências do incêndio ateado pelos atacantes e terminaram a retirada manual dos escombros.
“Os trabalhos posteriores serão realizados mecanicamente, utilizando equipamentos de engenharia”, acrescentou o ministério russo.
No total, estiveram envolvidos nas operações de busca e resgate mais de 1.000 especialistas e 300 equipas.
A 22 de março, vários homens armados envergando equipamento de combate entraram na sala de espetáculos Crocus City Hall, num subúrbio moscovita, e abriram fogo sobre o público que aguardava o início de um concerto, antes de incendiarem o local.
O atentado, que fez pelo menos 139 mortos e 180 feridos, segundo o mais recente balanço das autoridades russas, foi reivindicado pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), e os especialistas em terrorismo global apontam como principal suspeito o ramo afegão do EI, o Estado Islâmico no Khorassan (EI-K).
Dezenas de espetadores que se encontravam na popular sala de concertos russa estão desaparecidos, desconhecendo-se o seu número exato.
As autoridades russas detiveram 11 pessoas relacionadas com o atentado, quatro das quais foram acusadas da autoria do massacre, do crime “ato de terrorismo”, punível na Rússia com prisão perpétua.
A embaixadora de Portugal em Moscovo, Madalena Fischer, deslocou-se hoje ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, onde, juntamente com outros embaixadores europeus e representantes diplomáticos, assinou o livro de condolências pelas vítimas do ataque terrorista no Crocus City Hall, indicou a embaixada portuguesa na rede social X (antigo Twitter).
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