“Pensamos que a Rússia é responsável, disse Nikki Halley na reunião, convocada de urgência, referindo não se tratar de “um incidente isolado”.
A embaixadora afirmou ainda, de acordo com a Agência France Presse, que “os Estados Unidos estão absolutamente solidários com o Reino Unido” nesta questão.
O ex-espião duplo de origem russa Serguei Skripal, 66 anos, e a filha Yulia, 33, foram encontrados inconscientes no dia 04 de março, num banco num centro comercial em Salisbury, no sul de Inglaterra, e estão hospitalizados em “estado crítico, mas estável”.
Dias depois, o chefe da polícia antiterrorista britânica, Mark Rowley, revelou que Skripal e a filha tinham sido vítimas de um ataque deliberado com um agente neurotóxico, um componente químico que ataca o sistema nervoso e que pode ser fatal.
Na segunda-feira, numa intervenção no parlamento, a primeira-ministra britânica, Theresa May, considerou “muito provável” que a Rússia tivesse sido responsável pelo duplo envenenamento.
Hoje, May anunciou a “suspensão de contactos bilaterais” com Moscovo e a expulsão de 23 diplomatas russos, decisão que a embaixada russa em Londres classificou como "hostil", "inaceitável" e "injustificada".
A Rússia nega qualquer a responsabilidade no ataque, que já mereceu a condenação de vários governos, incluindo o de Portugal, e de dirigentes como os presidentes norte-americano, Donald Trump, e francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
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