“É um assunto muito grave, deve ser tratado a todo o momento, mas, naturalmente, ser tratado ao pé de eleições tem as suas consequências. Tudo o que é tratado, assuntos muito graves, perto de eleições às vezes intensifica a temperatura, diria eu, aumenta a temperatura e prejudica o modo como os assuntos devem ser tratados”, alertou.

Em declarações aos jornalistas durante uma ação de campanha em Portalegre, o líder da Aliança lamentou este caso que envolve instituições “muito importantes” no país, sublinhando ainda que o mesmo vai marcar a próxima legislatura.

“De qualquer maneira, politicamente, é obviamente um caso grave e que todos lamentamos e que envolve instituições muito importantes no país. A Justiça vai esclarecer uma parte, a outra parte política com certeza seja esclarecida, mas eu acho, de certeza absoluta, que é um caso que continuará na próxima legislatura”, disse.

Em Portalegre, o presidente da Aliança mostrou-se preocupado com a situação que aquele distrito alentejano atravessa, defendendo para a capital de distrito a construção de uma ligação por autoestrada.

“Portalegre está manifestamente prejudicado na ligação rodoviária e é tempo disso ficar para trás”, disse

O antigo primeiro-ministro e ex-líder do PSD, partido no qual militou durante mais de 40 anos, prometeu ainda que caso o partido venha a eleger deputados esperam ser na Assembleia da República os “porta-vozes constantes” da “discriminação negativa” com que se debate Portalegre.

Pedro Santana Lopes, que espera eleger “pelo menos dois deputados”, espera conseguir “convencer” o próximo Governo a retirar ministérios de Lisboa e distribuí-los pelo país, para “acabar” com as assimetrias existentes.

“A Aliança quer fazer muita força nesse sentido”, disse.

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