Os partidos políticos com representação parlamentar gastaram mais dinheiro do que tinham previsto na campanha para as eleições legislativas de outubro do ano passado, mas a maioria conseguiu manter as despesas abaixo das receitas ou no mesmo valor.
O candidato à presidência do PSD Luís Montenegro criticou o novo Governo que tomou hoje posse, considerando que “é um susto”, e classificou o discurso do primeiro-ministro, António Costa, como “a fantasia socialista em todo o seu esplendor”.
O BE vai voltar a indicar o deputado José Manuel Pureza para vice-presidente da Assembleia da República, mantendo também Pedro Filipe Soares na liderança da bancada parlamentar bloquista, adiantou à agência Lusa fonte do partido.
O PSD vai indicar o líder parlamentar cessante Fernando Negrão para vice-presidente da Assembleia da República, disse hoje à Lusa fonte oficial da bancada social-democrata.
O deputado José Luís Ferreira vai suceder a Heloísa Apolónia como presidente do grupo parlamentar de "os Verdes" (PEV), na XIV Legislatura, que começa sexta-feira, anunciou hoje aquele partido.
O MediaLab do ISCTE, que monitorizou a “propaganda e desinformação nas redes sociais”, estima que mais de um milhão de portugueses tiveram contacto com “fake news” no mês anterior às legislativas, segundo um estudo universitário.
O PS venceu as eleições legislativas de 06 de outubro com 1.903.687 votos, correspondentes a 36,35% do total, de acordo com o mapa oficial hoje publicado em Diário da República, que manteve a distribuição de mandatos já divulgada.
O Tribunal Constitucional defendeu hoje que PSD e Aliança deveriam ter apresentado reclamações junto da assembleia de apuramento dos votos da emigração e, no caso dos sociais-democratas, considera o recurso inútil por não alterar o resultado das eleições.
O PS considerou hoje “incompreensível e inaceitável” o pedido de revisão dos resultados da emigração apresentado pelo PSD, acusando os sociais-democratas de “má fé” e de “absoluto desprezo” pelos votos dos emigrantes.
A Iniciativa Liberal acusou hoje os delegados sociais-democratas nas mesas de apuramento dos círculos da emigração de “insistirem para que votos expressos de forma válida fossem considerados nulos”, recorrendo agora ao Tribunal Constitucional para que sejam contabilizados como abstenção.
O secretário-geral adjunto do PSD, Hugo Carneiro, disse hoje que o pedido de revisão dos resultados eleitorais da emigração submetido pelo partido, nada tem haver com percentagens, mas com uma questão de verdade eleitoral.
O partido Aliança pediu hoje ao Tribunal Constitucional que impugne os resultados das eleições legislativas nos círculos da emigração, alegando que mais de 142 mil eleitores não conseguiram votar por não terem boletins de voto.
Em Paris, onde se deslocou para participar no centésimo aniversário do ensino do português na Universidade Sorbonne, o ministro dos Negócios Estrangeiros falou com o SAPO24 sobre a reclamação apresentada pelo PSD ao Tribunal Constitucional. Uma conversa à margem de um evento organizado pelo Portugal
O movimento Também somos portugueses e o Comité Cívico Português do Reino Unido exigem um inquérito à forma como decorreram as legislativas, criticando a anulação dos votos dos emigrantes.
O deputado socialista Paulo Pisco, eleito pela emigração, classificou hoje de “estéril” a polémica sobre a constituição do Governo antes do conhecimento dos votos dos emigrantes, situação que o deputado social-democrata José Cesário classifica de “deselegante”.
O PAN foi a força política mais votada a seguir ao PS e ao PSD nos círculos da emigração, com 4,8% dos votos, segundo os resultados eleitorais da Europa e Fora da Europa divulgados hoje.
O PS conseguiu eleger um deputado pelo círculo eleitoral Fora da Europa 20 anos depois de o ter feito, desta vez o atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
O PS venceu as eleições legislativas com 36,34% dos votos e 108 deputados eleitos, quando estão atribuídos todos os mandatos, incluindo os quatro dos círculos eleitorais da Europa e de Fora da Europa.
Os votos dos emigrantes portugueses elegeram dois deputados do PS e dois do PSD, segundo os resultados divulgados no ‘site’ da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.
A deputada eleita pelo Livre quer ficar sentada "no meio da esquerda" no hemiciclo na próxima legislatura, pretendendo um lugar entre os grupos parlamentares do PS, PEV e PCP, mas a decisão será da conferência de líderes.
Os votos dos portugueses residentes no estrangeiro são contabilizados hoje, no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, ficando atribuídos os mandatos dos círculos da Europa e fora da Europa, tradicionalmente divididos entre PS e PSD.
Até 9 de Outubro, 131.967 portugueses não tinham recebido os envelopes com os boletins de voto. Repito o número: 131.967 eleitores. Uma democracia a sério não pode ter destas fragilidades.
O eurodeputado Nuno Melo excluiu-se hoje da corrida à sucessão de Assunção Cristas na liderança do CDS e sugeriu que deve ser um dos cinco deputados eleitos a avançar em congresso.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, lamentou hoje a decisão do PS de não continuar com o modelo da ‘geringonça’, considerando que os socialistas estão "a recusar um modelo que deu provas de resistência face a turbulências políticas".