A medida, equacionada hoje no parlamento pela ministra da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, visa "motivar mais" as equipas portuguesas a candidatarem-se a estas bolsas "extremamente competitivas".
Segundo a ministra, os projetos nacionais que não tenham sido selecionados para financiamento pelo Conselho Europeu de Investigação, mas que passaram à segunda e última fase do processo e à etapa das entrevistas, devem ser apoiados pela FCT, uma forma de "motivar e premiar a comunidade científica".
Elvira Fortunato, que não avançou com mais detalhes, falava aos deputados durante a apreciação na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022.
A FCT é o "braço armado" do Governo, como lhe chamou a ministra, para o financiamento da investigação científica em Portugal.
O Conselho Europeu de Investigação é um organismo da União Europeia que financia a ciência considerada de excelência, nomeadamente através de bolsas.
Elvira Fortunato, cientista, já foi distinguida com estas bolsas, sendo que uma delas, no valor de 3,5 milhões de euros, foi a maior alguma vez atribuída a um investigador de Portugal.
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