Sebastião Bugalho foi recebido hoje pela embaixadora Maryna Mykhailenko na embaixada da Ucrânia em Lisboa e prestou declarações aos jornalistas no fim do encontro, que durou quase uma hora.
“Deixámos um compromisso, aliado ao compromisso do Governo e dos portugueses, com a democracia ucraniana: continuar a apoiar a Ucrânia militarmente, politicamente, financeiramente, não só até à derrota da Rússia como no processo de reconstrução”, afirmou.
Do lado da embaixadora ucraniana, o candidato a eurodeputado disse ter sentido “uma vontade da Ucrânia se defender e trabalhar para a paz o mais depressa possível”.
Questionado se vê diferenças em relação ao programa do PS relativamente ao apoio à Ucrânia, Sebastião Bugalho congratulou-se por não existirem, pouco tempo depois de ter saído de um debate com os oito cabeças de lista, organizado pelas rádios.
“Se há coisa que nos deve orgulhar como democratas portugueses é que os partidos fundadores da democracia portuguesa não hesitaram um segundo no apoio à Ucrânia. Eu não vou falsear clivagens com o PS numa matéria tão fundamental, tão digna, tão patriótica e tão democrática”, afirmou.
Já questionado se houve um pedido concreto da embaixadora da Ucrânia sobre um futuro processo de adesão do país à União Europeia, disse que “não estabeleceu nenhum prazo, só a vontade de fazer parte da família europeia”.
Para o cabeça de lista da AD, este é “mais um ponto de consenso” entre os anteriores governos do PS e o atual executivo PSD/CDS-PP.
“Portugal está ao lado do alargamento e da integração da Ucrânia no projeto europeu. Eu tenho a esperança de um dia olhar para o lado no plenário do Parlamento Europeu e ver um eurodeputado ucraniano ou uma eurodeputada ucraniana ao meu lado”, disse.
Questionado se esse objetivo será para os próximos cinco anos ou para um eventual segundo mandato, Bugalho Respondeu: “A minha esperança está relacionada com Ucrânia e não com os meus mandatos”, afirmou.
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