É a primeira vez que o Hamas confirma a morte do seu ex-comandante desde que o Exército israelita anunciou, em agosto do ano passado, que tinha sido abatido num ataque aéreo no sul da Faixa de Gaza, no dia 13 do mês anterior.
O antigo obscuro líder militar do Hamas foi um dos alegados mentores do ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
Durante anos, liderou a lista dos homens mais procurados de Israel e enfrentava também, desde novembro, um mandado de detenção do TPI, apesar do anúncio israelita da sua morte.
Na altura, o tribunal internacional sediado em Haia emitiu mandados de detenção para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e para o então ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra relacionados com o mais recente conflito na Palestina.
O TPI emitiu igualmente um mandado de detenção para Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, conhecido como Mohammed Deif, por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos nos territórios israelitas e palestinianos a partir 7 de outubro de 2023.
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