Segundo explicou à agência Lusa, Fernando Simões, do STAMA, a administração de insolvência da Groundforce demonstrou vontade em ir ao encontro das reivindicações dos trabalhadores.
“Neste momento há uma declaração de compromisso de finalizar um acordo no sentido de acatar essas reivindicações, pelo que nós, de boa fé, acedemos levantar a greve”, afirmou o dirigente sindical.
Questionado pela Lusa sobre que reivindicações estavam abrangidas por esse compromisso de resposta por parte da empresa, o responsável apontou como exemplo o não cumprimento do Acordo de Empresa no que diz respeito às trocas de horários.
“As trocas de horários são feitas de uma forma que não respeita o que está plasmado no Acordo de Empresa e, quando os trabalhadores dizem que não, porque não cumpre o que está estabelecido no acordo, têm tido problemas até do foro disciplinar”, exemplificou.
O dirigente sindical salientou ainda o “esforço da parte da administração para ir ao encontro das reivindicações dos trabalhadores.
“O compromisso que foi assumido connosco faz-nos acreditar que vamos chegar a um entendimento, só falta finalizá-lo. As garantias que nos foram dadas foram de tal forma que vemos com bons olhos levantar já a greve”, acrescentou.
O pré-aviso de greve que tinha sido emitido pelo STAMA abrangia as 24 horas dos dias 3 e 4 de março e, a partir de dia 5, aplicava-se apenas ao trabalho extraordinário, incluindo dias de feriado.
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