“Este valor médio foi auferido tendo em conta o universo de trabalhadores da Carris [cerca de 1.300 pessoas]. Estamos a falar de descansos compensatórios, que estão previstos no Código do Trabalho. A legislação deve ser aplicada de igual forma para todos”, disse à Lusa Manuel Oliveira, do SNM.
O sindicalista afirmou que a Carris não tem dado resposta às reivindicações dos trabalhadores.
“A Carris não deu nenhuma justificação, só nos disse que considera ter legitimidade para não se responsabilizar pelo valor em causa. No entanto, estamos a discutir legalidade e não legitimidade”, sublinhou.
Apesar da dívida ter vencido em 2012, Manuel Oliveira refere que o sindicato já “esgotou todos os recursos”, tornando-se, por isso, “inevitável” recorrer à via judicial.
Desta forma, o SNM garante que vai “patrocinar aos seus associados todas as ações judiciais que se venham a mostrar necessárias, para que estes possam ser devidamente ressarcidos”.
Contactada pela Lusa, a Carris informou que emitirá uma posição sobre o tema na segunda-feira.
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