Pouco antes das 10h30 locais, os sinos tocaram um a um, acionados por motores.
"É uma etapa bonita, importante, simbólica", declarou Philippe Jost, diretor do organismo público encarregado de restaurar a catedral, que também assistiu ao acontecimento.
"Todos os sinos juntos, é a primeira vez" desde o incêndio de abril de 2019, disse, a menos de um mês da reabertura da catedral de estilo gótico.
"Ainda não está tudo perfeito. Vamos afiná-lo até à perfeição, mas esse primeiro teste é conclusivo", afirmou, emocionado, Alexandre Gourgeon, da empresa Gourgeon que é responsável pelo projeto de reinstalação dos sinos, celebrando "um grande feito".
Na quinta-feira foram realizados testes individuais em cada sino.
Esse sinal sonoro marca mais uma etapa na reconstrução de uma das maiores catedrais do Ocidente, que está na Lista do Património Mundial da Unesco e um dos monumentos mais visitados da Europa.
Durante o incêndio de abril de 2019, as chamas atingiram parte do campanário norte do edifício, que teve que ser restaurado. Para isso, os oito sinos que essa torre abriga foram cuidadosamente retirados, limpos de pó de chumbo e restaurados antes de serem devolvidos ao seu local original.
Os oito sinos levam os nomes de personalidades que marcaram a história da catedral e da Igreja, como "Gabriel", que pesa mais de 4 toneladas, ou "Jean-Marie", de 800 quilos, o menor deles, em homenagem ao cardeal Jean-Marie Lustiger, arcepisbo de Paris de 1981 a 2005.
Eles regressaran a Notre Dame em meados de setembro com uma pequena cerimónia durante a qual foram abençoados.
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