De acordo com o DN, a antiga presidente do Brasil inicia o prefácio, sob o título "Em Pleno Século 21, A Luta Contra a Injustiça e o "Lawfare"", com trechos de "O Processo", de Franz Kafka, e termina citando o artigo "J"Accuse", de Émile Zola.
Segundo a publicação, presidente brasileira, em funções entre 2011 a 2016, compara a Operação Marquês à Lava Jato (e Sócrates a Lula).
"Não tenho dúvidas de que, assim como no caso de Lula, em que o Supremo Tribunal Federal demorou 2 anos, mas fez justiça e reconheceu a 24 de março que o ex-juiz Sérgio Moro foi parcial e submeteu o ex-presidente do Brasil a uma perseguição implacável, o mesmo se sucederá com Sócrates. Nenhum mal dura para sempre. A mentira sempre será desmascarada", cita o DN.
"A Confiança no Mundo", editado em 2013, teve prefácio de Lula da Silva. Depois desse, Sócrates publicou mais dois livros: "O Dom Profano" (2016) e “O mal que deploramos – O Drone, o Terror e os Assassinatos-Alvo" (2017).
Dos 189 crimes na acusação da Operação Marquês, a decisão instrutória determinou esta sexta-feira que só 17 vão a julgamento, e nenhum deles de corrupção, num processo longe de terminar e cujo próximo capítulo será o recurso do Ministério Público.
A leitura da decisão instrutória do processo Operação Marquês, que decorreu durante mais de três horas no Campus da Justiça, em Lisboa, marcou o final da fase de instrução que começou em 28 de janeiro de 2019, num processo que cuja investigação se iniciou em 2013.
José Sócrates, inicialmente acusado de 31 crimes, vai a julgamento por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos, os mesmos pelos quais Carlos Santos Silva está pronunciado.
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