A Starbucks planeia contratar nos próximos cinco anos 10 mil refugiados nos 75 países onde está presente, enquanto a Airbnb anunciou que irá dar alojamento de forma gratuita aos atingidos pelo decreto."Escrevo hoje com uma profunda preocupação, o coração apertado e uma promessa decidida", afirma o presidente da Starbucks, Howard Schultz, num e-mail enviado aos seus funcionários e que foi publicado na internet."Vivemos tempos sem precedentes, nos quais somos testemunhas de que a consciência de nosso país e a promessa do sonho americano foram colocadas em xeque", acrescentou Schultz, que apoia o Partido Democrata.
O gestor indicou que a Starbucks está em contacto com os trabalhadores atingidos pelo decreto presidencial, que estabeleceu restrições severas para a entrada no território americano e "verificações extremas" contra cidadãos de sete países muçulmanos (Síria, Líbia, Sudão, Irão, Iraque, Somália e Iémen).
O grupo comprometeu-se a contratar pessoas que fogem de guerras, perseguições e discriminação.
Nos Estados Unidos, a Starbucks começará a recrutar refugiados que trabalharam para o exército americano como, por exemplo, intérpretes, informou."Devemos garantir que os nossos escolhidos nos ouçam individual e coletivamente. A Starbucks faz a sua parte", disse o presidente da empresa, acrescentando que a rede de cafés quer servir os seus clientes de forma igual "num país cristão como num país muçulmano".
Por sua vez, a Airbnb propôs dar alojamento gratuito às pessoas afetadas pelo decreto."A Airbnb fornece um alojamento gratuito aos refugiados e a qualquer pessoa proibida de entrar nos Estados Unidos", indicou no Twitter Brian Chesky, presidente da empresa.
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