Bannon, juntamente com três outras pessoas (Brian Kolfage, Andrew Badolato e Timothy Shea), foi acusado de defraudar os doadores da campanha de crowdfunding "We Build The Wall" ["Nós Construímos o Muro"]. No total, a campanha permitiu arrecadar mais de 25 milhões de dólares, conta a BBC.
O ex-conselheiro de Trump terá recebido mais de um milhão de dólares, segundo o Departamento de Justiça dos EUA, que usou para uso próprio.
Segundo o The Guardian, Bannon e os três outros homens detidos "planearam um esquema para direcionar os pagamentos" através de uma organização sem fins lucrativos controlada por Bannon e uma empresa sob o controlo de Timothy Shea.
O inspetor responsável pelo caso referiu que os quatro criaram "faturas e contas falsas para lavar dinheiro das doações e encobrir os seus crimes, sem respeitar a lei ou a verdade".
A campanha "Nós construímos o muro" prometeu usar as doações para construir segmentos da barreira da fronteira, cuja construção foi uma promessa de Trump durante as eleições de 2016.
Segundo a AP, apesar de várias tentativas, o telefone do advogado de Bannon não foi atendido ao longo da manhã de hoje. Uma porta-voz de Bannon também não respondeu a um pedido para comentar a detenção.
Já Donald Trump disse não saber de nada sobre a campanha 'online' para financiar o muro na fronteira com o México. "Não sei nada sobre este projeto", disse o presidente dos EUA na Sala Oval. "Não tenho contacto com ele há muito tempo", acrescentou, referindo-se a Bannon.
A porta-voz de Trump, Kayleigh McEnany, emitiu pouco antes um comunicado destacando que o presidente não tinha "nenhum envolvimento" com esta iniciativa.
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