“Estou completamente tranquilo em relação ao facto de a Suécia se tornar membro da NATO, membro de pleno direito”, disse Jens Stoltenberg, intervindo numa mesa-redonda em Oslo, Noruega, na véspera do início de uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança.

O líder da NATO assegurou também que irá manter “contactos estreitos” com Ancara para que o processo avance rapidamente.

Se o chefe turco da diplomacia não comparecer nesta reunião, que decorre na quarta e quinta-feira, o tema será retomado na cimeira da NATO, em Vilnius, Lituânia, marcada para 11 e 12 de julho.

A Turquia e a Hungria são os dois únicos países-membros da NATO que ainda não ratificaram a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), apresentada na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

A Finlândia, que também solicitou a adesão à Aliança, tornou-se membro de pleno direito em 4 de abril último.

A Turquia alega que a Suécia dá abrigo a opositores políticos com presumíveis ligações a militantes curdos.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, no poder há 20 anos, foi reeleito no domingo na segunda volta das presidenciais do país com 52,1% dos votos, enquanto o seu adversário, Kemal Kiliçdaroglu, teve 47,9%.