O caso remonta a um incidente ocorrido a 14 de março numa loja Continente da cidade transmontana. Um homem de 48 anos foi identificado e incorre no crime de devassa da vida privada, punível com pena de prisão efetiva até três anos.
O caso da pessoa que terá gravado uma mulher a fazer as suas necessidades na casa de banho de uma loja Continente em Mirandela teve desenvolvimentos. A PSP identificou um homem de 48 anos, que foi considerado arguido no inquérito a correr no Ministério Público, avança o Jornal de Notícias.
De acordo com o mesmo jornal, este incidente terá ocorrido a 14 de março, tratando-se de um caso de devassa da vida privada, um crime que é considerado semipúblico — ou seja, cujo procedimento criminal depende da apresentação de queixa. Foi o que aconteceu, já que a vítima apresentou queixa contra desconhecidos na PSP de Mirandela. As autoridades, no entanto, conseguiram identificar o suspeito.
Segundo a vítima, um homem que já tinha apresentado um comportamento anormal enquanto ela se deslocava em direção aos lavabos terá colocado o seu telemóvel por cima da porta do cubículo onde se encontrava para gravá-la a fazer as suas necessidades. “O tempo que levei a arranjar-me foi suficiente para a pessoa sair dali. Penso que se deve ter refugiado na casa de banho para deficientes, mas quando fui alertar o segurança, ele fugiu”, afirmou ao JN.
Apesar da PSP, por lei, não poder recorrer às imagens de videovigilância do Continente, pediu à loja para preservá-las para uso futuro do Ministério Público, que pode agora usá-las no âmbito do processo. O caso encontra-se na fase de inquérito, sendo que o arguido enfrenta uma pena de prisão efetiva de até três anos.
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