À margem da escola de quadros da Juventude Popular (JP), em Peniche, Leiria, onde foi falar dos desafios da Defesa Nacional, o tenente-general foi questionado pelos jornalistas sobre o caso, mas preferiu ficar em silêncio.
António Faria de Meneses demitiu-se de comandante das Forças Terrestres por, segundo o Expresso, discordar da forma como foram demitidos cinco comandantes no caso do furto de armas em Tancos, em 2017.
O furto de material militar dos paióis de Tancos - instalação entretanto desativada - foi revelado no final de junho de 2017.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições, tendo sido anunciada a sua recuperação em outubro, na Chamusca, distrito de Santarém.
A Polícia Judiciária deteve, em 25 de setembro, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o caso da recuperação das armas furtadas em Tancos, o diretor e outros três responsáveis da Polícia Judiciária Militar, um civil e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decretou prisão preventiva para o diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, e para o civil.
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