“A previsão é que em 2025 comecemos a pagar dividendos, a partir do momento em que começarmos a ter resultados líquidos positivos”, disse o ‘chairman’ da companhia aérea, que está a ser ouvido na Assembleia da República, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, por requerimento do PS.
Manuel Beja respondia ao deputado do PSD Paulo Rios de Oliveira, que questionou o responsável da transportadora sobre quando prevê reembolsar o Estado pelos apoios de 3.200 milhões de euros, que incluem verbas para fazer face aos efeitos da pandemia de covid-19.
O presidente da TAP apontou que o pagamento de dividendos é a “forma mais direta de reembolsar o Estado”.
Também esta tarde, a presidente executiva (CEO), Christine Ourmières-Widener, tinha também afirmado que a TAP quer pagar aos portugueses “o mais rapidamente possível”.
Questionado sobre o desinvestimento no Porto, Algarve e ilhas, Manuel Beja salientou que “uma rota não pode ser analisada isoladamente” e que os voos de longo curso são mais rentáveis do que os de médio curso.
O responsável destacou ainda os constrangimentos do aeroporto de Lisboa, que é “determinante para a qualidade do serviço” da TAP, desejando que a decisão sobre o novo aeroporto “seja tomada e executada com a maior brevidade possível”.
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