António Pires de Lima, ministro da Economia entre 2013 e 2015, durante o governo liderado por Pedro Passos Coelho, falava hoje numa audição parlamentar na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito de um requerimento do PS, e que decorreu à margem à Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, onde será posteriormente ouvido.
“Posso, porventura, achar estranho… a empresa obteve a maior recuperação de resultados operacionais em 2022 e vai daí a CEO [presidente executiva] da TAP é dispensada. Não sei se isso me dá muita tranquilidade quanto ao que se espera da privatização, mas essa privatização tem tudo para correr bem”, afirmou.
Pires de Lima respondia aos deputados da Comissão momentos antes de Christine Ourmières-Widener ser ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP.
“Depois de termos injetado 3,2 mil milhões de euros na empresa e termos fechado aquilo que era o maior cancro da empresa, que era a operação no Brasil, o meu desejo, a minha vontade, a minha esperança é que esta privatização se possa desenvolver e chegar a um bom resultado”, afirmou.
O antigo governante disse ter a “expectativa” e “o desejo” de que “todo se fosse possível, mas parte importante dos 3,2 mil milhões de euros que foram injetados na empresa possa ser recuperada”.
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