Os manifestantes reagruparam-se, depois do encerramento da cimeira, no bairro de Schanzen, bastião local da esquerda radical, onde já tinha havido confrontos desde quinta-feira.
Grupos de manifestantes atiraram garrafas contra veículos, incendiando-os, e foram dispersados pela polícia com recurso a gás lacrimogéneo e canhões de água, segundo a informação das autoridades publicada no Twitter e citada pela agência France Presse.
A polícia informou também sobre mais agentes feridos e novas detenções.
O mais recente balanço fornecido pelas autoridades dava conta de 213 polícias feridos desde quinta-feira e 143 detidos.
Não são conhecidos dados oficiais sobre o número de manifestantes feridos.
Cerca de 20.000 polícias de toda a Alemanha foram destacados para a cidade portuária de Hamburgo por ocasião da cimeira face aos riscos de atentado e violência.
Os manifestantes pretendiam impedir o acesso dos chefes de Estado ao centro de congressos.
Além dos temas tradicionais das cimeiras do G20, como a regulamentação dos mercados financeiros e o crescimento económico, a Alemanha, anfitriã do encontro, foram incluídos na agenda temas como as migrações, as regras do comércio global e a luta contra as alterações climáticas.
No campo das alterações climáticas, o presidente americano Donald Trump conseguiu obter do G20 a redação de uma declaração final que "toma nota" da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e que permite que o país adote uma política divergente sobre o clima.
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