Em comunicado, o grupo empresarial mencionou que a medida “vai permitir a disponibilização de autocarros da Rodoviária de Lisboa, Mafrense e Boa Viagem em períodos de maior aglomeração de passageiros e o cumprimento das normas de segurança sanitárias estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde”.
Segundo o Barraqueiro, esta decisão foi “tomada em conjunto com a AML”, com o objetivo de se repor o serviço de transporte público “para níveis muito próximos aos que se registavam antes do início desta pandemia” da covid-19.
No entanto, adiantou, o grupo já estava a analisar esta possibilidade e “decidiu antecipar para dia 29 de junho [segunda-feira] o reforço da sua oferta, bem como o fim do ‘lay-off’ em todas as empresas que operam na AML”.
Na quinta-feira, o primeiro-secretário da AML, Carlos Humberto, informou que houve “um entendimento com os operadores” de transportes de que a partir de dia 01 de julho existirá um “reforço significativo da oferta”, que permite ficar a 90% da capacidade existente no mesmo período do ano passado.
A decisão foi tomada numa reunião do Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa, que tem funções como autoridade de transporte, na sequência da redução do número de autocarros desde meados de março, durante o confinamento provocado pela covid-19.
Segundo o responsável, a partir de hoje começa "a haver reforços pontuais, de acordo com aquilo que é mais urgente e com aquilo que as empresas têm possibilidade de oferecer", mas a oferta "pode vir a ser ainda maior nalgumas linhas, nalguns percursos, em alguns horários consoante as necessidades".
“A ideia é ter uma oferta de cerca de 90% e depois, em cima desses 90%, o reforço naquilo que vier a ser preciso. Do que conhecemos, e não quero generalizar, a maioria das linhas que trazem passageiros para a capital, Lisboa, são linhas que têm uma procura maior", afirmou, na ocasião.
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