Dados divulgados pela Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (Frontex) revelam que, em julho, a rota migratória do Mediterrâneo Oriental continuou a ser a mais movimentada, num total de quase 5.800 travessias ilegais detetadas (dados que não incluem, porém, as deteções no Chipre).
Seguiu-se a rota do Mediterrâneo Ocidental, onde o número de migrantes ilegais aumentou 22% face ao mês anterior para perto de 2.900 em julho.
Na rota migratória do Mediterrâneo Central foram 1.100 as travessias ilegais verificadas em julho, enquanto na dos Balcãs Ocidentais se registaram 460 deteções.
Já entre janeiro e julho deste ano, verificou-se um total 54.300 travessias ilegais para a Europa, menos 30% do que no mesmo período de 2018, segundo a Frontex.
Também neste período, a rota mais movimentada foi a do Mediterrâneo Oriental, com um total de 28.200 travessias ilegais, principalmente por migrantes do Afeganistão.
Este número representa, ainda assim, uma diminuição de 6% face ao período homólogo do ano passado.
Na rota do Mediterrâneo Ocidental, foram detetados perto de 13 mil migrantes ilegais, menos 41% do que no mesmo período de 2018, e a maioria dos quais vindos da África Subsaariana.
Por seu lado, na rota do Mediterrâneo Central, verificaram-se 4.900 travessias ilegais nos primeiros sete meses deste ano, pouco mais de um quarto do verificado no mesmo período do ano passado, e a maioria das quais referentes a cidadãos da Tunísia, Sudão e Paquistão.
Na rota migratória dos Balcãs Ocidentais, foram detetados 5.800 migrantes ilegais entre janeiro e julho deste ano, o dobro do ano anterior, sendo os migrantes afegãos e iranianos os que foram mais detetados.
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