Segundo o Jornal de Notícias, a juíza reconheceu, na leitura da sentença, que a estratégia adotada por Joana Mascarenhas para lidar com as birras "foi eficaz", mas apenas porque a menina ficou "assustada". "É uma forma de resolução à força. [...] Não é uma forma de cuidar", referiu.
De recordar que Joana Mascarenhas explicou no Instagram o que fazia quando a filha de três anos fazia birra, relatando dois episódios em que tal aconteceu. “Eu peguei nela e submergi-a na piscina até aqui [ao pescoço]. Bem, aquilo desconcentrou-a. O cérebro foi para outra coisa, que foi: agora estou com frio”; “Eram para aí cinco da manhã e ela estava a chorar outra vez, aos gritos. Imaginem, num prédio em que se vai ouvir. E eu, ai é? Peguei nela, no pijama e fui para dentro da banheira. Molhei-a toda com água fria. Foi um super remédio santo.”
A juíza referiu agora que estes que foram episódios que “não terão repetição futura” e que não tiveram “impacto traumático” na menina. Assim, decidiu condenar Joana Mascarenhas a uma pena de dois anos e meio de prisão, suspensa na sua execução por três anos, e ao pagamento de uma indemnização de mil euros à filha.
A defesa vai recorrer.
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