Os arguidos, com idades entre os 26 e 37 anos, estão acusados de 16 crimes de ofensas à integridade física qualificada e seis crimes de injúrias.
O julgamento começou na ausência de um dos arguidos que é pescador e encontra-se embarcado.
Os restantes quatro arguidos negaram ter qualquer tipo de envolvimento nas agressões.
Os factos ocorreram na madrugada de 30 de agosto de 2015, cerca das 05:30, quando os militares gozavam uma noite de folga, junto a um bar na praia da Torreira.
Durante a primeira sessão do julgamento, foi ainda ouvido um dos militares agredidos que contou ter sido abordado por um dos arguidos e por outro indivíduo no interior da casa de banho do bar.
"Ele disse-me que lhe tinha apreendido o carro há uns dias e que levava no focinho fardado ou à civil", contou o militar, adiantando ter levado um soco que o fez cair no chão.
Os dois colegas foram em seu auxílio e conseguiram sair para o exterior onde tinham à sua espera um "aglomerado" de indivíduos, onde se encontravam os cinco arguidos, que os agrediram com socos, pontapés, garrafas e um cinto.
O militar referiu que acabou por cair no chão, sem ter noção do que se estava a passar, tendo sido ajudado por uma senhora que o ajudou a levantar-se e que o levou para sua casa, até à chegada das patrulhas.
Os militares tiveram que receber tratamento hospitalar.
Os arguidos também se queixam de ter sido agredidos pelos militares da GNR, num outro processo que ainda não foi julgado.
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