As detenções efetuadas até ao momento ocorreram em seis províncias, numa operação que continua em curso, disse a agência.
Uma centena de mandados de prisão terá sido emitida, de acordo com a Anadolu.
As autoridades suspeitam que estes suspeitos estejam ligados ao clérigo Fethullah Gülen, opositor do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e acusado por Ancara de ter “orquestrado” a tentativa de golpe de Estado de julho do ano passado.
Fethullah Gülen, que se encontra exilado nos Estados Unidos desde 1999, negou firmemente as acusações.
O jornal Habertürk afirmou, no seu ‘site’, que os detidos são antigos funcionários da bolsa de Istambul, suspeitos de terem utilizado uma aplicação de mensagens encriptadas, a Bylock.
Para as autoridades turcas, esta aplicação era a ferramenta de comunicação entre os ‘golpistas’.
O mesmo diário acrescentou que são também acusados de terem realizado transações em benefício do Asya, um banco com ligações a Fethullah Gülen. O Asya perdeu a licença após o golpe de Estado falhado.
Após a tentativa de golpe de Estado, Ancara intensificou as detenções e despedimentos de funcionários públicos, professores, militares, juízes e polícias acusados de apoiar o predicador.
Desde então, mais de 47 mil pessoas foram detidas e mais de 100.000 despedidas ou suspensas.
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